sábado, 26 de julho de 2014

Diferença entre o ovo caipira e o de granja




Em que os ovos caipiras são diferentes dos outros?
Eles são cerca de 30% menores, têm a casca mais grossa e a cor da gema mais escura – de um alaranjado forte, em comparação com o amarelo claro dos ovos de granja. “São apenas diferenças superficiais: em termos nutricionais ambos são idênticos”, afirma o melhorista genético Vicente José Maria Savino, da Escola Superior Agrícola Luiz de Queiroz (ESALQ), em Piracicaba, São Paulo. Essas características indicam simplesmente que a galinha não foi estimulada a botar mais ovos do que o normal e que houve mais tempo para a formação deles – ao contrário das aves de granja, que, confinadas em ambientes iluminados 24 horas por dia, são artificialmente induzidas a produzir mais ovos. A verdadeira diferença está, portanto, na galinha. A caipira é criada solta – por isso, fica menos gorda e tem acesso a uma alimentação mais variada (de besouros, larvas e minhocas a frutas, verduras, capim e grãos de milho), enquanto a de granja só come ração.
Tudo isso faz com que as galinhas caipiras ponham cerca de 80 ovos por ano e seus frangos atinjam o ponto de corte aos 60 dias de vida, enquanto as de granja põem em torno de 300 ovos por ano e seus frangos estão prontos para serem abatidos com apenas 45 dias.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Frango Caipira - Industrial - Verde - Alternativo - Orgânico



Qual a diferença entre o frango caipira, industrial  o verde, o alternativo e o orgânico?

O frango caipira é muitas vezes confundido com o frango verde ou com o natural. Mas eles não são todos iguais, apesar das aparências. Conheça melhor a definição de uns e de outros:
Frango caipira - ou frango colonial, provém de linhagens específicas, como a label rouge, e é produzido em áreas mais extensas. Além de receber ração, a ave pode ciscar pelo terreiro. É abatida entre o 80 e os 90 dias de idade.

Frango industrial (de granja) - é a ave criada pelas granjas comerciais, por meio de um modelo consagrado de manejo, que lança mão de antibióticos e promotores de crescimento para obter altos índices de produtividade. O abate de frangos desse tipo ocorre entre o 42 e o 65 dias de vida.

Frango verde - é criado no mesmo tipo de ambiente do frango industrial ou convencional Recebe alimentação exclusivamente à base de ingredientes vegetais, descartando-se o uso de ingredientes de origem animal no arraçoamento, como farinhas de carne, ossos, vísceras, penas etc.

Frango alternativo - também chamado de frango natural, é criado no mesmo tipo de ambiente do frango industrial ou convencional, porém em menores densidades e sem uso de promotores de crescimento, quimioterápicos e anticoccidianos. Sua dieta é baseada apenas em produtos de origem vegetal, como milho e soja. A idade de abate é um pouco superior à do frango industrial.
Frango orgânico - em sua produção também são proibidos antibióticos e promotores de crescimento. Sua dieta, além de não apresentar ingredientes de origem animal, é composta unicamente de grãos e vegetais cultivados em sistema orgânico, ou seja, produzidos sem a utilização de defensivos e fertilizantes químicos.
Globo Rural, no. 191, Setembro/2001

Dos últimos 3 frangos encontrei na internet a Marca Korin . Clique e veja onde encontrar.
Na próxima postagem a diferença dos ovos e por ultimo uma receita de frango caipira

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Confitar



Confitar é inicialmente a técnica de cozinhar e armazenar carnes em sua própria gordura com o intuito de conservar. Como quase tudo na cozinha, o confit nasceu de uma necessidade e com o tempo, transgrediu e ganhou contornos gastronômicos sofisticados.  E hoje, algo que começou lá traz, com os egípcios, tem ares de prato refinado. Abaixo uma adaptação para tomates e cogumelos.

Confit de Tomates Cereja
- 200gr de tomate cereja cortados ao meio
- 2 dentes de alho cortados ao meio
- 1 galho de alecrim fresco
- sal marinho a gosto
- 1 colher de chá de vinagre
- azeite para regar
 












Confit de Tomates Italianos
- 2 tomates cortados ao meio
- 2 dentes de alho cortados ao meio
- 1 galho de alecrim fresco
- sal marinho a gosto
- 1 colher de chá de vinagre
- azeite para regar

Confit de Cogumelos
- 200gr de cogumelos frescos
- 2 dentes de alho cortados ao meio
- 1 galho de alecrim fresco
- sal marinho a gosto
- 1 colher de chá de vinagre
- azeite para regar

















A forma de preparo é a mesma: disponha os tomates ou cogumelos em uma travessa refratária, coloque os pedaços de alho, tempere com sal, alecrim e vinagre. Por último regue bastante azeite.


















Leve para assar em forno médio até que fiquem murchos (os tomatinhos cereja demoram uns 30 minutos e os demais, de 45 a 50 minutos).

















Deixe esfriar e leve à geladeira em pote bem fechado.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Humor Vegetal - Parte V


Continuação da série de propagandas baseadas em títulos de filmes onde os atores principais são os produtos da loja Hortifruti - uma rede de venda de legumes, verduras e frutas do Rio de Janeiro.



segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pêssego pode ser aliado do tratamento contra o câncer


Imagem: http://www.publicdomainpictures.net/

Matéria extraída do Jornal Diário Catarinense

Uma equipe de cientistas de alimentos da Washington State University, no Texas, descobriu que os compostos do pêssego podem inibir o crescimento de células de câncer de mama e sua capacidade de se espalhar.
Os pesquisadores afirmaram estes componentes poderiam ser um complemento às terapias que reduzem o risco de metástase. Os compostos podem ser obtidos, em quantidades suficientes, através da ingestão de dois a três pêssegos por dia. O estudo também ressaltou o a importância de uma boa alimentação na prevenção de qualquer tipo de câncer. (Continua no site do Jornal).

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Barreado - uma receita


Esta receita é um apanhado geral de várias que encontrei na internet.
Ficou muito bom.

Ingredientes
- 1 a 2 kg de carne – lombo, paleta, músculo, eu usei patinho
- 5 cebolas em rodelas
- 5 tomates em rodelas
- 1 talo de alho poro em rodelas
- 100 g de bacon em fatias
- 2 pimentas sem sementes
- 5 folhas de louro
- cominho a gosto, eu usei um saquinho daqueles de supermercado
- sal e pimenta do reino a gosto
- cheiro verde a gosto
- água
- 2 Batatas em rodelas, opcional
– Para a massa de vedação
-farinha de mandioca
- farinha de trigo
- água
Como fazer
1) Limpe a carne, retire gordura, corte me cubos de 5 cm e tempere com o cominho, sal e pimenta do reino
2) frite o bacon, para soltar sua gordura
3) adicione em camadas, como uma moqueca, batata, cebola, tomate, alho poró, uma pimenta e por fim a carne
4) repita a operação, sem as batatas
5) cubra todo conteúdo com água
6) finalize com cheiro verde bem picado.
7) Feche a panela com a massa de vedação
8) cozinhe por 3 a 4 horas

Dicas
- é importante que a carne seja de segunda, pois esse tipo possui mais fibras e aguenta melhor o tempo de cozimento
- de tempos em tempos verifique a massa de vedação, e caso esteja vazando ar tampe com mais massa.
- se achar que a carne não ficou no ponto desejado, cozinhe por mais uns 20 minutos na panela de pressão.

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sábado, 5 de julho de 2014

Melancia pode ser aliada da pressão arterial

Imagem: http://www.publicdomainpictures.net/
A reportagem pode ser conferida na sua integra neste SITE do Diário Catarinense.

Um novo estudo da Universidade Estadual da Florida aponta que consumir melancia pode reduzir significativamente a pressão arterial em pessoas com excesso de peso. O estudo foi publicado no American Journal of Hypertension.

O estudo começou com um conceito simples: mais pessoas morrem de ataques cardíacos em épocas de frio porque as baixas temperaturas levam a um estresse cardíaco que faz com que a pressão arterial aumente e o coração tenha que trabalhar mais para bombear o sangue para a aorta. Isso, muitas vezes, leva a um menor fluxo de sangue para o coração. (Continua no site do Jornal)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Barreado - Prato típico do Litoral paranaense




O barreado ou carne barreada é um prato típico do litoral paranaense, sendo o mais tradicional do estado.
Sua origem é açoriana de um ritual de 300 anos ainda seguido no preparo do prato. A origem é atribuída aos portugueses que vieram para o litoral do Paraná no século XVIII. Os registros antigos indicam a Ilha de Guaraqueçaba como a disseminadora da receita. O tempero do prato seguiu junto com outras manifestações culturais para o continente, entre elas o fandango, dança de tamancos ao som da rabeca.

A simplicidade na preparação do prato garantiu que a receita fosse mantida com os mesmos ingredientes e características. Uma das suas características é que mesmo requentado mantém o seu sabor, uma vez que é feito dentro de uma panela de barro pesada (Caldeirão de Barro), com tampa pesada do mesmo material, de barro, que é levado ao fogo sempre, para mantê-lo sempre super  quente, perto de aproximadamente 100 graus centígrados. Durante os dias de festa do fandango, o prato era reaquecido a cada refeição. O sabor não se perde, pois o caldo grosso que se forma é que mantém o sabor da carne que se desmancha devido ao grande calor gerado pelo caldeirão tampado, com tampa pesada do mesmo material, sempre levado ao fogo e mantido nas labaredas, durante toda a festa.
O prato em si, consiste basicamente em uma ou mais carnes cozidas, servidas com arroz e farinha de mandioca podendo ser diferente, de acordo com a região do Brasil, Portugal e Espanha, bem como da Inglaterra onde o prato também é apreciado. O segredo na preparação é o tempo de cozimento na panela de barro - cerca de vinte horas - o suficiente para desfiar toda a carne e mantê-lo no fogo sempre. Depois de cozida, as fibras da carne se soltam resultando em um caldo grosso e saboroso e temperado a gosto regional. Para manter o sabor da carne, é preciso vedar a panela com uma massa de farinha e água para manter o vapor dentro da panela (Caldeirão).
O prato é acompanhado de frutas: maçãs, bananas e laranjas. A cachaça de banana pode ser servida como aperitivo, sendo o Vinho a bebida tradicional para o acompanhamento do prato, bem como o suco de Uvas.

Os locais tradicionais do Estado do Paraná onde se encontra com facilidade o barreado são as cidades de Morretes, onde o prato é mais conhecido, porém também se encontra nas cidades vizinhas: Antonina e Paranaguá. Todas na Estrada da Graciosa.
 No próximo Post uma receita que testei em casa.


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