sábado, 3 de dezembro de 2016

Alfavaca ou Manjericão


Vida na Roça - Vida na Cidade

Alfavaca x Manjericão

Em pesquisa na internet achei a postagem a seguir a transcrevo, retirando um ou outro dado, por tratar-se de história pessoal.

Para ver o texto completo clique aqui.

Segue abaixo o texto:

É manjericão? Ou é alfavaca? Ou é basilicão? Ou é alfavacão?...
Busco na memória quando comecei a gostar e usar o manjericão na cozinha. Não tem muito tempo. ( ........), que percebi o quanto é saboroso e principalmente cheiroso. Dá um toque especial a alguns pratos e não pode faltar em outros, como em uma salada de polvo.
Como profissional da área de ciências agrárias, sempre vi a associação da palavra “manjericão” ao nome científico “Ocimum basilicum”. Acontece que a planta que sempre conheci com este nome popular tem as folhas pequenas e quando fiz minha pós-graduação em Plantas Medicinais descobri que o Ocimum basilicum é o manjericão de folha larga. O manjericão de folhas miúdas tem o nome científico Ocimum minimum. Vejo que algumas pessoas fazem a mesma associação e na feira livre que freqüento não é raro ver pessoas perguntando ao feirante “o que é isso, moço?”. Em certa ocasião ficamos a conversar se uma não era alfavaca ou alfavacão e a outra manjericão. Por fim a conclusão foi que “manjericão era a planta da folha miúda, como sempre foi e não se fala mais nisso” afirmou uma senhora.
Como já postado anteriormente (........), quando tratamos as plantas pelos nomes populares podem ocorrer confusões. Pois a depender da cidade, da região e do país que ela se encontra seu nome popular pode variar muito. Por isso, o correto é tratá-las pelo nome científico (Ler postagem de 2009: Revisão Bibliográfica, subtítulo 2.3 – Identificação).
Desta forma, não é incorreto chamarmos o Ocimum basilicum ou o Ocimum minimum de manjericão.
Temos ainda o Ocimum basilicum var. purpureum, o Ocimum gratissimum e mais algumas dezenas. Já vi em alguns sites fotos do O. gratissimum e do O. minimum associado ao nome Ocimum basilicum.

Se você é uma destas pessoas que sempre utilizou, na cozinha, o manjericão de folhas miúdas (O. minimum) recomendo experimentar o manjericão de folhas largas (O. basilicum).

manjericão de folhas miúdas (O. minimum)

manjericão de folhas largas ou alfavaca (O. basilicum)


Ocimum basilicum var. purpureum - Manjericão roxo


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Abelha Jataí


Mais uma da Vida na Roça - Vida na Cidade
Encontrei aqui no pátio de casa esta pequena abelha Jataí.
Segue uma reportagem sobre o assunto com link de referência no final, e foto de capa de minha autoria.



A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.

A Jataí utiliza os mais variados locais para nidificação. Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores.

Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados.

A facilidade que a Tetragonisca tem para ocupar lugares variados para nidificação, adaptando-se às grandes cidades, influencia positivamente o sucesso evolutivo da espécie, mesmo com os grandes desmatamentos e as queimadas constantes nas florestas naturais do Brasil.

Ocorrência

Abelha Jataí é nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica - é encontrada do Rio Grande do Sul até o México.

Morfologia

A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). Também, não possui ferrão. É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.

Ninho

O ninho construído pela Jataí é praticamente em forma de disco. Cera e resina separam o ninho como se fosse uma proteção, tanto na parte superior quanto na inferior do núcleo. A essa mistura de cera damos o nome de batume.

Os favos são construídos no sentido horizontal, em camadas sobrepostas. Quando as últimas células ainda estão com ovos na parte superior, as que estão na parte inferior arrebentam-se para conviver com as demais, tendo-se, assim, uma sequência de reprodução.

Na entrada do ninho é construído um tubo de cera, o qual é fechado durante a noite, deixando-se pequenos orifícios, como uma espécie de teia, a fim de permitir o arejamento interno.

Mel

O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão, produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a 100 reais.

É interessante lembrar que as abelhas armazenam separadamente o pólen e o mel em potes de tamanho semelhantes. Os potes de mel podem ser reconhecidos, porque são mais transparentes, enquanto os de pólen são opacos.




Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

sábado, 26 de novembro de 2016

Repolho


A postagem de hoje é dedicada ao repolho, vegetal este que foi plantado aqui na minha horta e agora estamos colhendo. Segue um pequeno histórico sobre o repolho (Wikipédia) e após um Link (do Blog) para uma receita muito apreciada aqui em casa.

O repolho, subespécie da Brassica oleracea, grupo Capitata, é uma variedade peculiar de couve, constituindo um dos vegetais mais utilizados na cozinha, em diversas aplicações (sopas, conservas, acompanhamentos, massas, etc). É uma planta bianual, herbácea, da família das Brassicaceae ou crucíferas, as folhas superiores do caule aparecem encaixadas umas nas outras, formando o que é designado como uma "cabeça" compacta (daí o título de Capitata, dada ao grupo cultivar).

O repolho é usado cozido ou em saladas. Como se conservava facilmente, foi um vegetal particularmente utilizado antes da invenção da refrigeração como meio de conservação de alimentos frescos. O chucrute (onde se usa especialmente a variedade Krautman), constituído por repolho fermentado é um acompanhamento muito apreciado em determinadas culturas (não tanto nas mediterrânicas).
As lagartas de algumas borboletas da família Pieridae alimentam-se de algumas variedades de repolho (são conhecidas como "lagartas-das-couves" ou "borboleta-das-couves"), constituindo, por vezes, autênticas pragas.



A couve é ainda usada frequentemente como principal ingrediente em dietas de emagrecimento, como a dieta da sopa que é, contudo, criticada pelos nutricionistas por ser desequilibrada.

Uma receita aqui do Blog


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Biscoito de Melado






Seja na época de Natal, Páscoa ou no decorrer do ano, um biscoito que sempre gostei aqui em Joinville foi este de melado. E hoje a postagem será dedicada a ele e a uma empresa do ramo a Biscoitos Werner.

Abaixo deixo uma reportagem publicada no Jornal A Notícia , uma reportagem veiculada pela RBS (filiada da TV Globo) e a página no Facebook da empresa.



Joinville- O período de natal chegou. É tempo de reviver aromas e sabores. Na mesa do catarinense, onde a colonização impregna a sua marca e mescla culturas, o biscoito de melado é um produto nutritivo que acompanha a vida o ano inteiro, mas que ganha formatos de pinheirinhos, botas, sinos, estrelas, papais noéis, instrumentos musicais, velas e guirlandas. No resto do ano, vale colorir a mesa e aguçar os sentidos com leques, bichinhos, nuvens e o que mais a criatividade mandar.

      Com sabor e perfume que agradam o todos os paladares, servidos com chá, leite ou café, os biscoitinhos de melado são o carro chefe da Werner, uma empresa que apostou numa receita que perfumava as ruas do bairro São Marcos, em Jonville. Como explica o proprietário José Henrique Werner, uma parceria fez com que a vizinha lhe cedesse a receita, em troca de trabalho para ela e suas ajudantes.

      Tradição passada de geração em geração, os biscoitinhos de melado do bairro São Marcos ultrapassaram os limites de Joinville e há  anos adoçam a boca de adultos e crianças em cidades vizinhas, inclusive no Paraná, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Sem exageros, o proprietário conta das encomendas que recebe para presente. Embala pacotinhos especiais, que cruzam o Atlântico e garante que um deles, no passado, foi entregue ao papa João Paulo 2º, no Vaticano.

       Embora pareça complicada, o receita é simples. O segredo consiste na espessura da massa -quanto mais fininha, mais crocante, e no fato de deixar os biscoitinhos descansarem antes da pintura. O repouso faz com que ele encorpe e não quebre durante a pintura, que deve ser feita com a bolachinha na forma e não nas mãos. Para evitar desperdícios, outra dica é decorar como numa linha de produção. Usar primeiro uma cor em todos os biscoitinhos e depois voltar fazendo o restante dos desenhos com outra, ate o resultado desejado. Quem vai fazer a receita em casa pode aproveitar o momento da pintura como um motivo de união entre pais e filhos em torno da mesa, vivenciando o verdadeiro espírito do Natal.

       Mais informações na rua Tupy, 1137, bairro São Marcos, em Joinville, ou pelo telefone (47) 3417-3156.


Link para o Face



Link para Reportagem com a receita



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Os 8 piores erros com vinhos


Esta postagem vem de uma propaganda que recebi e gostei. E também por que o aplicativo nela sugerido eu utilizo, apesar de ser assinante de outro Clube de Vinhos a Wine.

Segue abaixo a reportagem

Os 8 piores erros com vinhos

1. Encher a taça de vinho até a borda
Vinho não é cerveja. Só porque uma garrafa inteira de vinho pode encher algumas taças, não significa que você deva enchê-las completamente. Parece tolo, mas isso deixa a taça pesada e fica mais difícil beber e aproveitar o vinho.
Em vez disso, sirva cerca de 150 ml (ou até 2/3 da taça). Isto permitirá que você gire e cheire o vinho e que beba e aproveite com tranquilidade.

2. Segurar a taça de vinho pelo bojo
Segure o vinho pela haste, não pelo bojo. A taça de vinho possui uma haste por um motivo. Ao segurar a taça de vinho pelo bojo, o calor corporal das mãos esquenta o vinho.
A não ser que você queira o vinho mais quente, segure a taça pela haste e mantenha a temperatura em que ele foi servido. Em um ambiente repleto de consumidores de vinho, é sempre possível perceber quais são os consumidores de vinho experientes pelo modo como seguram as taças.

3. Comprar vinho pelo rótulo
Regras simples: não julgue um livro pela capa. Não compre vinho pelo rótulo. Você não ficará muito satisfeito com um rótulo interessante se, ao abrir, descobrir que o vinho não é muito bom


4. Sempre beber a mesma coisa
Você acha que só gosta de vinhos brancos? Você acha que só se interessa por variedades específicas? Você acha que só se interessa por regiões específicas? Isso é bobagem
Existem mais de 6 milhões de vinhos espalhados pelo mundo, com origens de milhares de regiões e variedades de uvas diferentes. O que torna o vinho divertido são as possibilidades infinitas. É sempre possível encontrar algo novo e interessante para saborear, explorar e aproveitar. Não fique pensando que você só gostará de algumas uvas e regiões.

5. Seguir as regras clássicas de harmonização de vinho
Existem algumas regras tradicionais de harmonização de vinho com comida, como harmonizar vinho tinto com carne vermelha e vinho branco com frutos do mar. Elas são orientações, não são regras absolutas a serem seguidas. Não se atenha sempre a essas regras. O que torna o vinho divertido é experimentar vinhos novos, usar ocasiões novas para beber vinho e encontrar novas harmonizações por conta própria. Elas são suas papilas gustativas; se você gostar de beber vinho tinto encorpado com carnes leves, vá em frente

6. Beber muito rápido
Somos todos culpados disso. Vinho pode ser tão bom que, às vezes, nos esquecemos de desacelerar e aprender mais sobre o vinho. Quem o faz? De onde ele é? O que acontece com essa variedade de uva? O que eu gosto e não gosto nesse vinho? Do que estou sentindo gosto? Esses são os tipos de perguntas que nos ajudam a saber mais sobre o vinho, aproveitá-lo mais a longo prazo e ajudam a nos tornarmos conhecedores de vinho. Desacelere e saiba mais sobre o vinho, não beba muito rápido


7. Dissecar o vinho na primeira dose
Quando lhe é servida uma pequena dose de vinho, para que você confira se o sabor é agradável antes de servi-lo para o resto da mesa, isso deve ser algo rápido. Muitas pessoas pensam que devem desacelerar e dissecar o vinho, falar sobre ele e dizer ao garçom se gostaram ou não. No entanto, essa não é a ideia da dose inicial. O garçom só quer saber se o sabor do vinho está contaminado pela rolha ou não, ou se há algum outro problema. É fácil de perceber isso com um gole ou uma cheirada rápida. Está com sabor avinagrado ou algum outro problema? Em caso negativo, permita que o garçom sirva o restante da mesa. Em seguida, você pode dissecar o vinho com os demais participantes da sua festa.

8. Não usar o Vivino

O último erro que alguns consumidores de vinho cometem é não usar o Vivino! Com o aplicativo Vivino, você pode pesquisar o vinho para encontrar e se lembrar de ótimos vinhos, acompanhar o seu histórico de degustação, descobrir seu perfil de vinho e mais. Em outras palavras, o Vivino é o sonho de um consumidor de vinhos. Além disso, é gratuito. Então é bom que você o use e junte-se a milhões de consumidores de vinho no mundo

Segue a fonte. Clique AQUI

domingo, 30 de outubro de 2016

Manjar de Coco - Receita da Bisa - 2ª Parte


Ingredientes
- 1 lata de leite condensado
- 1 caixa de creme de leite
- 1 vidro pequeno de leite de coco
- 1 lata (medida) de leite de sua preferência, usei integral
- 1 caixa (medida) de coco ralado in natura
- 1 pacote de gelatina sem sabor, dissolvida em 5 colheres de sopa de água morna
Como fazer
1. Em um Bowl misturar os ingrediente um a um (exceção gelatina e o coco), e ir mexendo.
2. Após misturar tudo colocar um pouco do liquido em uma xícara e adicionar a gelatina (morna), e mexer a fim de igualar as temperaturas e não fazer "gruminhos"
3. Despejar esta mistura da gelatina no Bowl e acrescentar o coco ralado, mexer novamente e despejar todo conteúdo na forma que irá para geladeira.
4. Colocar na geladeira até que fique duro (4 horas)
5. Sirva


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manjar de Coco - A origem da receita - 1ª Parte


Inicialmente nesta postagem iria colocar a Receita do Título - Manjar de Coco da Bisa - mas ao deparar com o nome resolvi pesquisar a origem do nome Manjar. 

Como a história é longa e a receita é curta resolvi dividir em duas partes.
1ª Parte - História da Receita
2ª Parte - A receita da minha Vó (Bisa do meu filho), casa na qual estou morando

História do manjar
Em meados do século XVI, uma princesa portuguesa, d. Maria, levou de Lisboa a Nápoles a seguinte receita de manjar branco:

“Tomareis o peito de uma galinha preta e pô-lo-eis a cozer sem sal, senão na água, e há-de ser não muito cozida, para que se possam tirar as fêveras inteiras. (...) E para este peito é mister um arretel de arroz (...) e uma camada de leite deitada no tacho, e sete onças de açúcar. E tomareis a galinha e darlhe-eis três machucadas num gral, e deitá-la-eis a farinha de arroz e (...) o sal com que se tempere, muito bem mexido. Então, pô-lo-eis no fogo e (...) a tempo batereis. Quando estiver cozido, deitar-lhe-eis o açúcar e, se não for muito doce, poder-lhe-eis lançar mais; e, como for cozido, tirai o tacho fora e enchei as escudelas e deitai-lhe açúcar pisado por cima”.
D. Maria
A receita faz parte dos quatro cadernos manuscritos que ela levou consigo por ocasião de seu casamento com Alexandre de Farnésio, terceiro duque de Parma, Piacenza e Guastella.

A história do manjar branco é excepcional para entendermos as mudanças na cozinha ocidental. Ainda que esse seja um doce de que nem todos gostam, sua presença nas mesas portuguesas e brasileiras é uma tradição. De uma receita praticamente medieval, como a da princesa portuguesa, o manjar branco se transformou lentamente no doce de coco com calda de ameixa dos dias de hoje.

Em 1680, a receita de d. Maria já havia se transformado. Além de peito de galinha, levava açúcar, leite e água de flor – o sal já havia sido suprimido. Em 1780 o manjar branco foi descrito por um cozinheiro francês que trabalhava na corte de Lisboa como manjar “à portuguesa”. Levava ainda peito de galinha, farinha de arroz, açúcar em “pó” e leite. A receita atravessou o Atlântico e apareceu no primeiro livro de cozinha publicado no Brasil, O cozinheiro imperial, de 1841. Dessa forma, a sobremesa associa-se à história de Portugal e do Brasil e reflete tempos, sabores e saberes culinários de diferentes períodos.


Em seu livro Açúcar, Gilberto Freyre fala muito sobre a influência africana na cozinha brasileira, e o manjar branco é um dos melhores exemplos dessa influência. Ao longo do século XIX, ele perdeu o peito de galinha, mas ganhou o leite de coco. Não perdeu a cor, mas ganhou inimigos ferrenhos que o comparam com o pudim de leite. Pobre comparação, o manjar branco continua gostoso como sempre, com sua majestade imperial e histórica.
Fonte das imagens e texto:
http://viadeiportoghesi.blogspot.com.br/2008/07/d-maria-de-portugal-duquesa-de-parma.html
http://www.matriz-portuguesa.pt/EXPO2015_INFANTA.php
http://brito-semedo.blogs.sapo.cv/413208.html


sábado, 22 de outubro de 2016

Ipê Amarelo


O ipê amarelo, além de ser uma bela planta é muito utilizado medicinalmente. No pantanal é conhecido como “paratudo”, pois é usado para diversas coisas. Ele é muito eficaz contra a anemia, verminoses e até para amenizar o mal-estar que é causado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a famosa ressaca. Conheça um pouco mais sobre o ipê amarelo agora. 
Receitas em breve! Faz falta minha cozinha.
Fonte: http://www.remedio-caseiro.com/ipe-amarelo-propriedades-e-usos/
Fotos: Alexandre
Este Ipê é do pátio
Origem
O ipê amarelo é uma árvore que tem origem na América tropical, desde o México até a Argentina, porém é no Brasil que encontramos a maior quantidade dessa árvore, de norte a sul de todo o país.
O ipê é uma das árvores mais belas do nosso país e foi eleita árvore-símbolo da cidade de Petrópolis. Pertence à família das Bignoniáceas e é cientificamente conhecida como Tabebuia chrysotricha. A madeira dessa árvore é muito resistente e era muito usada na construção de telhados de igrejas durante os séculos XVII e XVIII. Nos dias atuais é usada na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis, construção civil e naval e vários outros objetos.

Características
O ipê amarelo, também conhecido como piúva, ipeúva, pau darco amarelo e paratudo. É uma árvore frondosa, que pode possuir casca lisa ou rugosa. As suas folhas possuem 5 folíolos digitiformes com pelos estrelados curtos, cálice piloso, de cor ruivo-ferruginoso e a corola amarela. Esta árvore possui nove espécies diferentes, com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. Quando seu porte varia entre pequeno e médio, sua função principal é para o paisagismo, onde é utilizada devido à sua beleza e cor de suas flores.
Propriedades e usos
Toda a árvore possui utilidade, a casca, entrecasca e a folha possuem propriedades medicinais que são utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes, pruridos, coceiras, eczemas e algumas doenças dos olhos. São também consideradas antidiarreicas, anti-inflamatórias, anti-infecciosas, antitumorais, febrífugas, analgésicas e cicatrizantes. Sua raiz é utilizada contra a gripe e seus brotos como depurativos e antisséptico. O ipê fornece ainda um corante amarelo, que é usado para a tintura.
Como analgésico, é indicado o chá. Você deve colocar uma colher de chá do pó do ipê amarelo em uma xícara de chá com água fervente. Abafe por aproximadamente 10 minutos, em seguida coe. Tome uma xícara de chá duas vezes ao dia.
Para tratar feridas de mau aspecto, pruridos, coceiras e doenças da pele, você deve colocar uma colher de sopa de entrecascas picadas em um copo de água fervente. Deixe ferver durante 5 minutos e em seguida coe. Faça aplicações locais com um chumaço de algodão.
Para inflamações de gengiva e da garganta, em um pilão você deve colocar 3 colheres de sopa de flores frescas e picadas. Amasse bem e em seguida adicione duas xícaras de café de água fervente. Misture, coe e depois adicione uma xícara de café de mel. Faça aplicações na gengiva com um chumaço de algodão e pincele a mucosa da garganta.

Contraindicações e efeitos colaterais

Não há registros de contraindicação ou de efeitos colaterais. Porém não é aconselhado usar nos primeiros 3 meses de gravidez, pois não foram feitos estudos nesse período da gestação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Beija-Flor

Andando pelo jardim aqui de casa , fui premiado e encontrei um ninho de beija-flor, a qual acompanhei a construção e a reprodução. A seguir coloco algumas informações sobre o beija-flor retiradas da internet bem como algumas fotos que tirei.

Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e pesam de dois a seis gramas. O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.

Alimentação Artificial
Aproveitando a grande necessidade que os beija-flores têm de um alimento energético de rápida utilização, como o néctar, que contém carboidratos em concentração variável em torno de quinze a 25 por cento, é possível atraí-los para fontes artificiais de soluções açucaradas, os chamados "bebedouros" para beija-flores. Trata-se de recipientes com corolas artificiais onde é colocada uma solução açucarada cuja concentração recomendada é de vinte por cento.
Sendo assim, é aconselhável quando se utiliza de tal artifício para atração de beija-flores, por exemplo em jardins ou sacadas, proceder-se aliado à limpeza diária dos bebedouros e à troca da solução açucarada; preparado de preferência com açúcar comum, evitando-se a utilização de mel, açúcar mascavo, e demais preparados caseiros, pois estes possuem uma maior tendência à fermentação.
Foto do Site G1
Reprodução

É a fêmea que constrói o ninho e cuida da incubação. Normalmente, dura de dezesseis a dezessete dias a eclosão dos dois ovos, que costumam ter a cor branca.
Até os filhotes saírem do ninho, ainda vai um período de vinte a trinta dias nos quais permanecem sendo alimentados pela mãe.




sábado, 15 de outubro de 2016

Joelho de Porco



O joelho de porco (eisbein) é um prato de origem alemã muito apreciado por terras brasileiras. Tradicionalmente é servido com chucrute (conserva de repolho) e batata, mas o acompanhamento pode variar de acordo com os gostos.

Ingredientes
 - 500 Gramas de Joelho de porco
 - 1 Unidade de Cebola picada
 - 3 Dentes de Alho picado
-  ervas aromáticas (tomilho,manjerona, Alecrim...)
 - ½ Xícara de Suco de limão
 - 2 Folhas de Louro
 -  sal
 - Pimenta do reino
Modo de Preparo
1)  Marinar por 24 h em um saco plástico ou tigela o joelho com todos os ingredientes
2) Em uma panela de pressão coloque o Joelho e todos os ingredientes da marinada e cozinhe por 30/40 minutos.
3) O joelho de porco estará pronto, porém você pode dourar  e deixar ele mais apresentável se assar  no forno a 200ºC durante cerca de 30 minutos.

4) Sirva o joelho de porco com chucrute e batatas cozidas. Bom apetite!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Marreco Recheado

Meio marreco servido na Fenarreco
Seguindo o clima das festa de Santa Catarina, abaixo uma receita de  marreco recheado ou “gefühlte Ente”, em alemão. Não fiz mas olhando sites de receitas esta me chamou a atenção.

Ingredientes

- 1 marreco (com miúdos)
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 50 g de bacon
- 100 g de lombinho suíno
- 1 cebola média
- 1 dente de alho
- 1 pãozinho
- 1 tomate
- ½ maçã
- 1 ovo
- Sal, pimenta do reino e cebolinha verde a gosto

Modo de preparo da ave
1) Tempere o marreco com sal, pimenta-do-reino e cebolinha verde picada, por dentro e por fora. 
2) Deixe marinando por no mínimo 12 horas e então recheie com a farofa,

Modo de preparo da farofa
1) Em um moedor de carne ou processador, triture os miúdos do marreco, cebola, tomate, bacon, lombinho, maçã, e o dente de alho.
2)Misture bem e acrescente o ovo, o pãozinho molhado em água, cebolinha verde, farinha de trigo, sal e pimenta do reino.
3) Mexa os ingredientes até obter uma massa homogênea, então recheie o marreco e costure firmemente com linha grossa.

Modo de assar
1) Coloque o marreco para assar em forno moderado (180°) com o peito para cima em uma assadeira profunda de ferro ou alumínio.
2) Adicione ½ copo de água à fôrma e tampe com papel alumínio.
3) Depois de mais ou menos 1 hora, retire o papel alumínio.
4)  Quando a carne estiver dourando, retire o líquido que se formou na assadeira e adicione mais ½ copo de água.
5) Regue o marreco com o molho que se formou para ficar bem dourado. Asse por mais 1 hora e meia, aproximadamente.
6) Retire do forno e aguarde cerca de 10 minutos antes de cortar.
Receita e foto retirados do Site da http://www.copaecia.com.br/blog/

domingo, 9 de outubro de 2016

Fenarreco - Brusque - SC

Mais uma festa em Santa Catarina, desta a Fenarreco que acontece em Brusque, e para não perder o costume lá fui visitar e experimentar o marreco e um joelho de porco.

Segue abaixo a história da Fenarreco.

A Fenarreco – Festa Nacional do Marreco, nasceu em 1985, inspirada na criação da Oktoberfest, de Blumenau, para atender aos inúmeros turistas que chegavam à cidade à procura da carne de pato. O marreco tornou-se tradicional depois que os clubes começaram a adotá-lo entre as opções gastronômicas servidas durante festas e eventos sociais. O costume do uso da carne do marreco foi trazido pelos imigrantes alemães, que no continente europeu utilizavam o ganso como o principal prato na ceia natalina. Como em terras brasileiras, no início do século 19, não existiam gansos, eles foram substituídos inicialmente por patos selvagens e depois pela atual qualidade, denominado pato de pequim, já que marreco é a denominação dada ao pato de pequim na nossa região.

Seu gosto exótico e requintado, acrescido pelos temperos criados na cozinha regional, levaram o marreco a ser considerado uma iguaria e isso começou a despertar a curiosidade do público. A fama do seu produto logo cruzou fronteiras e a frenética procura surgida daí em diante inspirou a Secretaria de Turismo de Brusque a criar um evento em cima da fama do marreco. Assim, em 1985 foi criado o primeiro esboço para a realização de uma festa. Entretanto, em virtude da grande destruição que a cidade viveu um ano antes, com a maior enchente do século, não houve condições físicas nem financeiras para sua realização.


Assim, em 1986, foi anunciada oficialmente a realização da 1ª Fenarreco, promoção que a então Comissão Municipal de Turismo passou a divulgar em âmbito nacional junto com a Santur.
O autor degustando um marreco 
Pratos típicos