sábado, 28 de janeiro de 2017

Maminha de vitela com molho de hortelã



Esta receita veio com a revista Wine do mês de janeiro.
Ao ler resolvi experimentar pois tenho na horta da casa da bisa uma boa quantidade de hortelã e no freezer tinha uma maminha congelada com vencimento próximo. Convidei alguns familiares para cobaias.
E ainda folheando revistas antigas achei uma seria ideal para servir como entrada ou salada de acompanhamento: Pimentão Recheado com ricota e ervas.
Como de costume dividi em duas postagens, sendo a primeira a carne e depois o pimentão.

MAMINHA
Também conhecida como ponta de alcatra, sendo chamado de colita de cuadril (espanhol), aiguillette baronne (francês) ou tail of round (inglês).
Parte mais macia da alcatra, é suculenta e tem sabor suave. É boa para assados, churrasco ou na grelha, carnes de panela ou bifes servidos bem passados, pois tem maior teor de gordura. Deve ser cortada de forma correta, ou seja, contra as fibras, para acentuar sua maciez e sabor.

INGREDIENTES
- peça de maminha de 1,5 kg
- 3 dentes de alho picados
- 1 colher (chá) de tomilho
- 1 xícara (chá) de hortelã picado
- 2 folhas de louro
- 2 xícaras de água
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 1 colher (sopa) de molho inglês ( ou mais conforme o gosto)
- ¾ de xícara (chá) de azeite
- ¼ de xícara (chá) de suco de limão
- Sal e pimenta-do-reino a gosto

MODO DE PREPARO
1) Em uma tigela, tempere a maminha com molho inglês,alho, sal, pimenta-do-reino, tomilho e louro (este preparo pode ser de véspera para marinar).
2) Coloque a maminha em uma assadeira.
3) Regue com ¼ de xícara de azeite, coloque a água e cubra com o papel alumínio.
4) Leve ao forno pré aquecido a 180°C, por cerca de 30 minutos.
5) Retire o papel e deixe dourar de 10 a 15 minutos.
6) Fatiar e servir

Molho de hortelã
1) Misture a hortelã bem picada com o azeite restante e o suco de limão em uma tigela.
2) Sirva a maminha fatiada regada com o molho de hortelã.

Dica

- Do molho da assadeira que sobrar pode-se fazer um bom pirão.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Cambucá



Mais uma postagem da Série Vida na Roça. 
Esta demorou porque estava  aguardando a floração e os frutos do Cambucá. Árvore centenária e nativa que existe na casa da Bisa.
Em volta já teve galinheiro, viveiros com faisões, casa de boneca e hoje, existem bromélias e framboesas silvestres. 
Pela sua idade, chuvas  e ventos fortes da região, associado ao solo úmido permanece escorada, mas produzindo frutos saborosos para consumo e alimentação da fauna (maior parte).

NOME INDIGENA: CAMBUCÁ vem do tupi-guarani e significa “fruta de mamar ou chupar” porque a polpa precisa ser sugada da casca. Também recebe o nome de Cambucaba, Cambricó e Cambicá.

ORIGEM: endêmica da região da mata Atlântica litorânea dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. A planta é rara mesmo na natureza e ocorre apenas nas várzeas aluviais e encostas úmidas quase que exclusivamente no interior da mata preservada.

CARACTERÍSTICAS: árvore bela e frondosa que atinge 5 a 10 metros quando cultivada e até 20 metros na floresta primaria. A copa é arredondada ou cônica quando jovem, tornando mais ampla a medida que envelhece, mantendo-se sempre densa. O troco é liso com 25 a 40 cm de diâmetro e geralmente bifurca-se desde o solo, com casca descamando-se em placas finas e irregulares, exibindo a coloração creme acinzentado ou avermelhada. As folhas são simples e opostas, oblongas (mais longa que larga) e lanceolada (com forma de lança) no ápice e obtusa (arredondada) ou aguda na base, com pecíolo de 5 a 9 mm de comprimento. A lamina foliar mede de 6,5 a 12 cm de comprimento por 3,5 cm de largura. As flores nascem aglomeradas nos nós dos ramos em grupos de 3 a 8 flores, que quando abertas medem 1,2 cm de diâmetro e tem simetria radial, ou seja, em planos divididos, representados por cálice (invólucro externo) com 5 sépalas unidas e corola (invólucro interno) com 5 pétalas brancas, obovadas e livres com 0,7 mm de comprimento. O fruto é uma baga subglobosa, medindo 3 a 6 cm de diâmetro por 2 a 3 cm de altura com peso de 20 a 36 gramas. A polpa é amarela alaranjada e perfaz 50% do fruto, esta é doce e acidulada e envolve 1 ou 2 sementes roxas de 2 a 2,5 cm um pouco achatada.


USOS: Frutifica nos meses de Janeiro a Março. Os frutos tem sabor que lembra o mamão papaia e a manga juntos, sendo ideais para o consumo in-natura. A árvore tem belo efeito ornamental por causa da copa densa e piramidal. As flores são apícolas e essa espécie não pode faltar em projetos de reflorestamentos permanentes, visando fornecer alimento para a fauna em geral.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Camarão ao Catupiry


Existem várias maneiras de se preparar este prato.
Abaixo cito duas, a qual alterno a colocação do catupiry e requeijão (creme de leite) porém antes uma curiosidade sobre o catupiry.

Catupiry é uma marca registrada brasileira de requeijão.
A origem da palavra Catupiry não é muito clara, mas alguns autores afirmam que em tupi-guarani (língua indígena brasileira), esta palavra significa "excelente".
O catupiry é um caso de uma marca que atingiu uma popularidade tão grande que o nome da marca passa a descrever o próprio produto. Assim, a palavra catupiry é frequentemente usada para descrever um tipo de requeijão cremoso, mesmo que não seja da marca Catupiry.
A produção do requeijão Catupiry começou em 1911 em Minas Gerais, comandada pelo imigrante italiano Mário Silvestrini. Mais tarde, em 1949 o produto começou a ser feito em São Paulo, onde a empresa está atualmente sediada.
Esta palavra está inevitavelmente relacionada com o mundo da culinária, e existem centenas de receitas que têm o Catupiry como um dos seus ingredientes. Algumas delas são torta ou empadão de frango com catupiry, camarão com catupiry. Também existem pizzas e pastéis feitos com catupiry. Além disso, em alguns restaurantes, “ao catupiry” é uma expressão comum.

INGREDIENTES
- 1 kg de camarão
- 1 cebola picada
- 1 cabeças alhos espremidos
- Pimenta do reino
- 3 colheres de sopa de manteiga (manteiga de garrafa)
- Suco de 1 limão
- Sal a gosto
- 1 caixa de catupiry
- 1 copo de requeijão (ou 1 caixinha de creme de leite)
- 2 tomates picados sem semente
- Ketchup ou molho de tomate (para dar uma corzinha)
- Queijo ralado
- Batata palha
- Cheiro verde (opcional)
- Coentro (opcional por conta do sabor)

MODO DE PREPARO 1
1. Tempere o camarão com o suco de limão, sal, alho espremido e pimenta do reino a gosto e deixe por uns 15 minutos neste tempero. Cheiro verde e Coentro opcionais.
2. Refogue na manteiga a cebola e o alho espremido até dourar, coloque o camarão temperado para cozinhar, depois coloque o tomate e um pouco de ketchup ou molho de tomate.
3. Mexa bem, desligue o fogo e reserve.
4. Pegue um refratário de vidro, coloque uma camada de catupiry nele todo e depois jogue o molho do camarão por cima e depois coloque o requeijão (creme de leite) por cima do molho
5. Leve ao forno por uns 10 minutos. Coloque o queijo ralado para derreter um pouco por mais 5 minutos.
6. Retire do forno e jogue batata palha por cima e sirva.


MODO DE PREPARO 2
1. Tempere o camarão com o suco de limão, sal, alho espremido e pimenta do reino a gosto e deixe por uns 15 minutos neste tempero. Cheiro verde e Coentro opcionais.
2. Refogue na manteiga a cebola e o alho espremido até dourar, coloque o camarão temperado para cozinhar, depois coloque o creme de leite, o tomate e um pouco de ketchup (ou molho de tomate).
3. Mexa bem, desligue o fogo e reserve.
4. Pegue um refratário de vidro, coloque o molho do camarão e depois coloque  uma camada de catupiry.
5. Leve ao forno por uns 10 minutos. Coloque o queijo ralado para derreter um pouco por mais 5 minutos.
6. Retire do forno e jogue batata palha por cima e sirva.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Frango com mostarda ancienne


A mostarda é certamente um produto emblemático pela sua história e tradições. Com o passar do tempo os registros históricos se perderam, mas historiadores acreditam que a mostarda apareceu pela primeira vez na Índia por volta de 3000 ac. A sua facilidade em combinar com várias comidas e a sua variedade de sabores, fez da mostarda um sucesso mundial. Mesmo que não pareça, ela é consumida desde os tempos pré-históricos, possui menção na bíblia e foi a primeira especiaria conhecida pelos europeus antes do comércio asiático de especiarias.
A cultura e tradição da mostarda francesa sempre merece um capítulo à parte, por ser um produto emblemático no país e que aos poucos ganhou o mundo. A mostarda Dijon é feita única e exclusivamente na cidade de Dijon, na região francesa da Borgonha. Com o sucesso do condimento, Dijon se tornou referência em mostarda no mundo, e em 1634 foi aprovada uma lei que dava a exclusividade da produção (ocorre desde o século XIV) para a cidade. Atualmente a mostarda Dijon é vendida de duas maneiras: a “ancienne” (que significa antigo em francês), vendida em grãos como antigamente pela impossibilidade de processa-la, pois não existiam maquinas, e em forma de pasta bem lisa e amarela.
Texto extraído do Site Petit Gastrô

Ingredientes
- 1 peito de frango cortado em cubos pequenos (ou utilizar o sassami)
- 1 cebola pequena picada
- 1 dente de alho amassado
- 200ml de água
- 1/2 cubinho de caldo de galinha
- 1 caixa de creme de leite
- 1 ou 2 colheres de mostarda ancienne

Preparo
1) Leve ao fogo a manteiga, a cebola, o alho e deixe dourar
2) Adicione o frango já cortado
3) Deixe fritar até que fique ao ponto (branco), adicione a água e o caldo de calinha. Deixe cozinhar. ATENÇÃO: não pode deixar a água secar.
4) Acrescente o creme de leite e a mostarda. Misture e desligue o fogo.


sábado, 7 de janeiro de 2017

Farofa de ovos


Quando  residia em Brasília , em 2014, realizei um Curso  no  restaurante Francisco  (ASBAC). Naquela oportunidade  além de várias técnicas nos foi passada a receita da famosa Farofa de Ovos.

Este ano em abril, como relatado em postagens anteriores morei na casa que era da minha vó e fiz um séria intitulada Vida na roça. 

Na casa além de arvores frutíferas, horta , também possuía um pequeno galinheiro a qual durante os meses de abril até dezembro tive 5 galinhas que produziam (produzem ainda...não foram para panela) uma média de 3 a 4 ovos diários. Dê-lhe receita com ovo.


 Ingredientes
- 75 ml de óleo de girassol
- 75g de manteiga
- 40g de cebola bem picada
- 4 ovos (usei ovos caipira)
- 30g de cebolinha verde picadinha
- 1 xícara (chá) de Farinha de mandioca amarela (a mais fina possível);
- Pimenta-do-reino e sal (se for o caso)

Preparo

1) Coloque o óleo de girassol para aquecer numa panela de ferro.
2) Mantendo o fogo alto, adicione a cebola e cebolinha. Mexa até murcharem.
3) Acrescente a manteiga.
4) Numa vasilha a parte, ponha os ovos com clara e gema. Misture levemente.
5) Coloque sal a gosto, depois adicione-os a frigideira e mexa até ficarem bem passados.

6) Agora ponha a farinha e mexa bem. Acerte o ponto de sal (pimenta se for o caso) e sirva.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Frango ao Molho Romesco


Caros leitores e apreciadores da boa cozinha e sabores, enfim novos pratos e experiências.
Após 9 meses de idas e vindas me mudei para o novo lar, com nova cozinha e espaços.
Hoje posto uma receita que vi no site Food Network.
A receita original é Coxas de Frango ao Molho Romanesco, porém substitui as coxas por sobrecoxas. E pesquisando o nome do molho e sua receita o correto seria Romesco e não Romanesco.
Abaixo segue um pequeno histórico do nome e a receita.

O molho Romesco tem sua origem na cidade de Tarragona, situada às margens do mar Mediterrâneo, na Catalunha, uma importante região da Espanha que venera e cultiva uma riquíssima culinária regional. É servido tradicionalmente com peixe, mas também pode acompanhar pratos de carne, mariscos, caracois e saladas.

  

O autêntico Romesco da Tarragona é elaborado com tomates maduros, pimentão doce, páprica picante ou pimenta ardida seca, amêndoas, avelãs, pão, alho, azeite de oliva, vinagre e vinho branco seco.

Ingredientes:
- 2 pimentões vermelhos (ou 1 vermelho e 1 amarelo)
- 1/2 xícara de amêndoas cruas descascadas* ou amendoim sem sal/casca
- 1/2 xícara de caldo de galinha (natural ou tablete)
- 1/2 xícara de salsinha de folha lisa fresca
- Suco e as raspas de 1 limão-siciliano
- Suco e as raspas de 1 laranja
- 2 dentes de alho (grandes), amassados
- 1 pimenta de sua preferência (com ou sem sementes, de acordo com seu paladar)
- 1 cebola roxa pequena, picada grosseiramente
- 1 tomate heirloom* ou outro (grande)
- 2 colheres de sopa azeite de oliva extra virgem
- 8 coxas de frango*, com osso (utilizei sobre coxa sem osso)
- 1 colher de chá de páprica doce
- Sal e pimenta-do-reino, moída na hora.
- 1/2 xícara de xerez* seco ou vinho tinto seco

Modo de preparo:
1) Grelhe os pimentões, em uma grelha ou sobre uma chama do fogão, virando-os ocasionalmente, até que fiquem bem tostados. Após tosta-los, transfira os pimentões, para uma tigela e deixe esfriar. Depois de frio, retire a pele queimada e as sementes.

2) Enquanto isso, torre as amêndoas, em uma panela ou no forno, até dourar, em seguida, deixe esfriar. Coloque os pimentões assados ​​em um processador de alimentos, juntamente com as amêndoas (amendoim), o caldo de galinha, a salsa, as raspas e o suco do limão e da laranja, o alho, a pimenta e a cebola roxa. Rale o tomate, no ralo grosso. Descarte a pele e adicione a polpa do tomate no processador de alimentos.

3) Bata até virar um purê. Enquanto isso, aqueça o azeite de oliva, em uma frigideira grande, em fogo médio - alto. Polvilhe o frango com páprica, sal e pimenta e cozinhe, por 3 a 4 minutos de cada lado, até dourar (como usei sobre coxa comecei pelo lado da pele - tostar). Adicione o xerez (vinho) e, usando uma colher de pau, raspe a frigideira para soltar todos os temperos e aqueles grudadinhos marrons do fundo da frigideira (técnica de deglaçar).

4) Junte o molho de pimentão assado, reduza o fogo e cozinhe, por 10 a 12 minutos parcialmente coberta, até que o frango esteja cozido.

5) Transfira o frango para os pratos e regue o molho por cima.

Sugestões:
- Alguns ingredientes* foram substituídos por outros de menor valor e mais fáceis de se encontrar no mercado
- O prato rende um bom molho, sirva com arroz ou uma massa curta